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Os riscos e as consequências da gravidez na adolescência ainda são um grande tabu na atualidade.
Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a adolescência é o período compreendido entre 10 e 19 anos de idade, sendo que essa interpretação pode variar de acordo com o país.
Parte do problema que envolve a gravidez precoce tem relação com a falta de discussão aprofundada sobre o assunto, tanto na escola quanto em casa!
Apesar disso, a questão vai muito além: aspectos como a escolaridade, perfil socioeconômico e outros têm grande influência.
Para entender melhor as perspectivas sobre essa problemática, acompanhe a seguir uma explicação sobre causas, consequências e riscos.
Contexto da gravidez na adolescência
Há uma série de consequências da gravidez precoce, com relação principalmente a fatores biológicos – que vamos tratar como riscos – e a fatores sociais.
Fatores sociais
No âmbito social, as principais observações são o aumento no número de mortes de adolescentes grávidas, seja em razão de complicações obstétricas, seja motivada por tentativas de aborto.
Além disso, quando a jovem percebe que não tem estrutura emocional e financeira para criar um bebê, o aumento no número de adolescentes que deixam o estudo e não retornam por causa da gravidez é muito comum.
E o aumento no número de mães solo – potencializado pela imaturidade ou desinteresse de uma ou ambas as partes em manter um relacionamento desde tão cedo, infelizmente, também é muito comum.
Fatores de risco
Em relação aos riscos biológicos da gravidez precoce, vale salientar a prematuridade do bebê e baixo peso, tendência maior ao aborto natural, risco de romper o colo do útero, maior possibilidade de desenvolver má-formação, entre outros.
Neste ponto, é interessante observar que apesar de a maturidade biológica da mulher constar do início de sua menstruação, na maioria dos casos, as jovens não têm estrutura corporal para o desenvolvimento da gravidez, principalmente quando a idade é inferior a 15 anos.
Além disso, é claro, o preparo psicológico e emocional conta muito, o que claramente é um fator complicado quando se fala em adolescentes que terão de assimilar a geração de um bebê, sua criação, talvez conciliar com estudos, família, conflitos da própria idade, além de ter que lidar com as críticas de pessoas externas à situação.
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Como evitar a gravidez precoce
Em primeiro lugar, é importante o conhecimento e uso de métodos contraceptivos, independente da idade do jovem.
Um equívoco muito comum dos pais é imaginar que seu filho não iniciaria a vida sexual precocemente, mas o que está sendo observado é uma tendência exatamente oposta, ou seja, os jovens estão iniciando mais cedo nas atividades sexuais.
Além disso, existe um tabu familiar em se discutir questões de sexualidade, o que corrobora para a falta de instrução dos jovens e a sensação de que podem fazer sexo desprotegido pois não tiveram contato com um reforço nesse sentido.
No geral, o acesso à informação é a melhor arma para reduzir o número de ocorrências de gravidez na adolescência, além de, claro, a expansão de políticas públicas de amparo a essa temática, como a distribuição de camisinhas gratuitas em postos e escolas.
Conclusão
Portanto a gravidez na adolescência é um grande tabu ainda, visto que o corpo dela está em constate evolução.
A melhor coisa para evitar isso é o acesso a informação, porém esse tipo de informação ainda é muito escasso nas escolas públicas.
Além do mais, muitas famílias ainda não conseguem conversar sobre isso de forma natural, pois olham esse assunto como um grande tabu.
Para conseguir mudar esse cenário a conversa é a melhor arma para evitar esse acontecimento que pode mudar a vida da adolescer para sempre.