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A depressão pós-parto é um assunto bastante delicado em relação ao período pós-gravidez.
Apesar de muito importante, muitas vezes é visto como um tabu, por isso é pouco debatido pelas mães, famílias e médicos.
Por definição, a depressão pós-parto (DPP) é uma condição que pode ocorrer em mulheres durante, em média, as três primeiras semanas após o nascimento do bebê.
A mulher que desenvolve DPP entra em um quadro depressivo, com sucessivas crises de tristeza profunda, desespero, descontentamento e, em casos mais graves, agressividade.
É imprescindível que o esclarecimento sobre este tema se popularize, para que as pessoas tenham mais informação e saibam lidar de forma adequada, já que se trata de uma questão primordial de saúde da mãe e do bebê.
Para entender melhor sobre o assunto, confira a seguir quais as causas, fatores de risco ,características e diagnósticos da depressão pós-parto.
Depressão pós-parto – Causas da depressão pós-parto
O desenvolvimento de um transtorno de depressão pós-parto é multifatorial, ou seja, pode ter sua causa motivada por diferentes razões, inclusive a combinação de mais de uma.
Uma observação importante sobre isso é que o corpo pós-gravidez sofre drásticas alterações hormonais, com queda vertiginosa logo após o parto.
O resultado é uma deficiência hormonal bastante sentida pelas mães.
Alguns problemas de ordem emocional, assim como condições físicas e relativas à qualidade de vida também têm grande influência.
Alguns exemplos são a falta de apoio familiar, alimentação e sono inadequados, histórico de transtornos psicológicos, dentre outros.
Depressão pós-parto – Tristeza x Depressão
O processo de gravidez e, posteriormente, o parto são períodos de grandes mudanças na vida e no corpo de uma mulher.
Por esse motivo, é muito comum que se desenvolva irritabilidade e tristeza excessivas.
Entretanto, é importante diferenciar esse sentimento de um quadro de depressão pós-parto: no caso de um sintoma “saudável”, as emoções irão perdurar por 1 semana a 15 dias após dar à luz; enquanto, no caso de DPP, os sentimentos surgem semanas mais tarde e podem perdurar por muito tempo.


Diagnóstico e tratamento
A depressão pós-parto é facilmente diagnosticada a partir da observação dos sintomas.
A DPP é diagnosticada em casos sintomáticos que começaram até quatro semanas após o parto.
Assim, o médico responsável avalia as informações informadas pela paciente, além de considerar o quadro clínico e psicológico dela.
O tratamento é similar ao da depressão: a mulher diagnosticada receberá encaminhamento ao psiquiatra, que poderá pedir exames de sangue para verificação da tireoide.
Posteriormente, o protocolo envolve medicação e acompanhamento psicoterapêutico.
Como falamos, a DPP muitas vezes é subestimada ou descredibilizada pelas pessoas.
No entanto, vimos que isso pode se tornar um transtorno bem sério, com sequências severas para a relação entre mãe e filho, e com a família.
Entender sua importância e levá-la a sério é um primeiro passo para reverter esse quadro.
Também ter ciência de que não se trata de algo banal é procurar por ajuda se necessário!
As mulheres podem se prevenir dividindo responsabilidades com parceiro ou família, além de reservar um tempo para o autocuidado.
Exercícios e boa alimentação são sempre boas pedidas também!
Portanto, espero que entenda que a depressão pós-parto é um assunto muito delicado, várias vezes como um grande tabu.
A mulher que sofre com essa depressão tem sugestivas crises de tristeza.
Saiba que é preciso procurar um profissional da saúde mental para ajudar com esse problema, não pense que isso é algo bobo, visto que depois da gravidez o corpo sofre muitas mudanças que podem contribuir muito para esse estado de depressão.