Como reagir a essa pandemia de forma inteligente e segura

A gravidez é sem dúvida um dos momentos mais esperados pela maioria dos casais. Com esse período não só especial, mas também cheio de descobertas, as pessoas também se preocupam em manter uma gravidez saudável. Portanto, conseguir um parto seguro para mães e bebês pode ser a principal preocupação dos pais grávidas.

As possibilidades de parto são muitas, mas o método específico de parto depende da vontade do marido e da mulher, das características fisiológicas da mulher grávida e da posição do feto.

Em relação à posição do bebê, no momento do parto, a maioria das crianças está na posição de cabeça - isso permite o parto da cabeça pelo canal do parto. Quando o bebê permanece sentado, isso é chamado de parto pélvico.

Neste último caso, na maioria das vezes, a cesárea é indicada, principalmente nas primíparas, quando essa indicação é absoluta. No entanto, muitos especialistas questionaram esse método.

Como causa do medo e da ansiedade da mãe, o parto pélvico é apenas um dos diferentes tipos de parto que existem. Por isso preparamos um artigo inteiro dedicado a esse tipo de parto. Confira para saber mais sobre o assunto e tirar dúvidas. Boa leitura!

Entenda o que é o parto pélvico

No sétimo mês de gravidez, o útero é alongado, a quantidade de líquido amniótico é reduzida e o crescimento do feto é acelerado, preenchendo a maior parte da cavidade uterina.

Com essas mudanças, as contrações uterinas (que ocorrem durante a gravidez e se intensificam durante o parto) fazem com que o bebê ajuste sua posição e desça para a cavidade uterina.

Esse ajuste é chamado de lei do movimento fetal e é um fator que determina a posição do feto no início do trabalho de parto.

Portanto, quando chega o momento tão esperado do nascimento, os bebês geralmente se encontram de cabeça para baixo, que é uma posição mais adequada para a passagem pelo canal do parto.

No entanto, nem sempre é esse o caso! Em alguns casos, o bebê ainda está sentado no abdômen da gestante, o que é chamado de posição pélvica. Portanto, a criança não nasce pela cabeça, mas pelas nádegas.

Aproximadamente 3-4% dos nascimentos ocorrem em bebês na posição pélvica. Em cerca de 0,5% dos casos, o processo começa, mas para na metade, o que determina a posição cruzada do feto.

Saiba as causas do parto pélvico

No momento, o motivo exato pelo qual o bebê permanece sentado e não se vira durante o parto ainda não está claro. No entanto, acredita-se que fatores genéticos podem causar esse tipo de parto. De acordo com dados de um estudo realizado na Noruega, os bebês de pais que estavam sentados ao nascer têm duas vezes mais chances de nascer nesta posição.

Além disso, os pesquisadores também apontaram vários fatores que levam à falha do feto em se adaptar ao mecanismo uterino, como parto prematuro, líquido amniótico insuficiente, gravidez múltipla, presença de miomas e comprimento uterino anormal. O tamanho e a estrutura da mama, cordão umbilical, útero e estrutura congênita do útero são anormais.

Conheça os riscos do parto pélvico

No parto pélvico, as nádegas e os ombros do bebê aparecem primeiro e a cabeça por último. Embora seja mais rápido que o primeiro filho, ainda exige que os obstetras sejam mais cuidadosos. Ombros e quadris.

Portanto, antes do parto normal, uma vez que se constata que o diâmetro da cabeça do bebê não coincide com o diâmetro da pelve da mãe, o médico deve optar pela cesárea. Afinal, trará riscos para a criança, como dores fetais, principalmente no primeiro parto.

Portanto, o parto pélvico é trabalhoso e apresenta maior risco de complicações em comparação ao parto em que o bebê está de cabeça para baixo. Portanto, a taxa de mortalidade perinatal e a taxa de problemas de saúde dos bebês que nascem sentados são maiores. Dentre as complicações possíveis, a mais comum é a respiratória.

Mas não há razão para ter medo ou preocupação! Se as mulheres grávidas recebem cuidados pré-natais de alta qualidade e têm um médico de confiança, a probabilidade de complicações no parto pélvico pode ser bastante reduzida. A escolha da cesariana deve ser sempre considerada. 

Saiba mais nesse artigo ;O que caracteriza uma gravidez de risco, como evitá-la e assim ter uma gestação saudável e tranquila


Conheça as possibilidades de parto para o bebê pélvico

Atualmente, é consenso que a cesárea pode reduzir o risco do bebê em posição pélvica durante o parto, principalmente em primíparas, ou seja, gestantes que deram à luz pela primeira vez.

Nos últimos anos, esse método tem sido questionado por pesquisadores, obstetras e outros profissionais de saúde que preferem o parto normal com o bebê sentado, desde que as condições da gravidez sejam propícias a esse tipo de parto.

Portanto, a opção pela cesárea ou parto vaginal deve ser fruto de muitas discussões entre pais e obstetras para a tomada de decisão mais segura. Além disso, deve-se avaliar a relação entre os riscos e benefícios de cada parto e analisar diversos fatores relacionados ao bebê e à gestante.

Aprender exercícios para ajudar seu bebê a virar

As mulheres grávidas podem fazer alguns exercícios para ajudar o bebê a mudar de postura e ficar de cabeça para baixo no útero. Curiosamente, eles começaram a praticar a partir da 32ª semana de gravidez.

Portanto, por meio da gravidade, esses tipos de movimentos podem alongar os ligamentos pélvicos, o que facilita a rotação do bebê e o ajuda a adotar a posição da cabeça. No entanto, a eficácia desses métodos não pode ser confirmada porque não há pesquisas científicas para apoiar esse resultado.

Antes de implementá-los, também é importante que as mulheres grávidas tomem algumas medidas:

Não coma muito alimentos ou líquidos para evitar náuseas ou azia;

Tente conversar com seu bebê, dê uma mordida em um doce ou coma uma colher de mel para ter certeza de que o bebê está acordado;

Use roupas largas e confortáveis;

Trabalhe com seu parceiro para garantir uma prática correta e segura.

É importante lembrar que nenhum desses métodos foi cientificamente comprovado como eficaz, portanto, eles só podem ser realizados com o conhecimento, avaliação e consentimento do seu obstetra. Portanto, não se envolva em nenhum tipo de atividade durante a gravidez sem antes consultar um médico. 

Saiba mais nesse artigo: Dicas para Manter a forma Durante a Gestação

Exercícios de postura

Manter a postura ajuda a garantir que o bebê tenha mais espaço no útero. Portanto, exercícios para melhorar a postura podem facilitar a virada do bebê na cavidade uterina.

Use música para praticar

Acredita-se que o som estimule o bebê a mudar de posição no útero. Portanto, por exemplo, colocar o fone de ouvido embaixo do abdômen pode ajudar o bebê a adotar a posição de cabeça, ou seja, de cabeça baixa.

Saiba mais nesse artigo: Entenda os benefícios da música para o bebê no útero

Exercícios de inclinação pélvica

Os exercícios de inclinação pélvica também podem ajudar o bebê a mudar a postura. Um exemplo é colocar o colchão no chão e ficar em posição de quatro mãos. Em seguida, abaixe a cabeça até o chão e eleve o quadril, mantendo essa posição por cerca de 10 minutos.

Outra forma de realizar esse tipo de exercício é deitar-se sobre um colchão no chão. Em seguida, coloque os pés na cama, sofá ou cadeira e levante os quadris a uma altura que a gestante possa alcançar. Esta posição deve ser mantida por cerca de 15 minutos. Para tornar o exercício mais confortável, você pode colocar o travesseiro nas costas depois de levantar os quadris.

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Versão do cabeçalho externo

Se o bebê não mudar naturalmente de posição no útero, o procedimento geralmente é concluído pelo obstetra na 37ª semana. Na versão externa da cabeça, o médico realiza operações específicas no abdômen da gestante, com o objetivo de ajudar a criança a virar de cabeça para baixo e apresentar a posição da cabeça. Essa técnica pode apresentar risco de gravidez e deve ser instruída e realizada por um obstetra.

Você não tem razão para ter medo quando vê um bebê em posição de culatra? Tudo o que você precisa fazer é acompanhar sua gravidez e escolher um obstetra experiente.