Como reagir a essa pandemia de forma inteligente e segura

A gravidez é um momento importante na vida de uma mulher, mas com ela surgem muitas emoções e dúvidas para as mamães de primeira viagem.

Com a descoberta de uma nova gestação, a mulher acaba enfrentando um turbilhão de emoções e surgem também diversas dúvidas.

Principalmente para as mamães de primeira viagem!

Alguns sentimentos também são aflorados, dentre eles o medo, a ansiedade e a felicidade de gerar uma nova vida.

Por isso, as mães devem ficar atentas com situações que podem deixar a gravidez mais tranquila e saudável.

Então separamos para você 11 coisas que são importantes para qualquer mamãe que deseja ter uma gravidez tranquila, saldável e sem o romantismo que vimos em muitos lugares por aí.

São 11 fatos da maternidade real!


1.  Alterações de humor durante a gravidez

Com a gravidez é normal que a mulher se torne mais sensível.

Isto acontece por conta das alterações hormonais que ocorrem durante a gestação, que afetam a mulher fisicamente e emocionalmente.

Muitas pessoas acabam não entendendo o porquê isso ocorre, e algumas relações ficam até abaladas durante essa época.

Esses sentimentos e mudanças de humor, indo de gargalhadas a lágrimas em minutos e sem motivos, são comuns durante a gravidez.

Eles estão ligados a variação hormonal e com todas as mudanças que ocorrem no nosso corpo e organismo durante essa fase.

Alteração de humor durante a gravidez. Quando Acontece?

É mais comum acontecer nas primeiras 12 semanas de gestação, onde o corpo ainda não se adaptou a bomba de hormônios que está se submetendo.

Nas últimas semanas da gestação mais próximo da hora do parto, as variações no humor podem voltar a acontecer ainda com mais força.

Afinal além da montanha russa hormonal a ansiedade neste momento toma conta da sua vida.

A ansiedade em ver o bebê logo, o medo de não conseguir ser uma boa mãe a preocupação com o enxoval e se já conseguiu arrumar tudo que precisava e claro com o momento do parto, que é um dos motivos que tira o sono das mamães.

Como Lidar com a Mudança de Humor na Gravidez?

A melhor forma de se encarar essas mudanças de humor na gravidez é entender que isso provavelmente vai acontecer até o final do terceiro trimestre e que não é nada pessoal com ninguém.

E que vai passar!


2.  Práticas de exercício durante a gestação

A prática de exercícios é muito recomendada pelos médicos, a não ser que a gestação seja considerada de risco.

Os exercícios além de dar mais energia, fazem muito bem para a Saúde do bebê e da mãe.

Os exercícios físicos ajudam a gestante a relaxar, melhoram a postura, diminuem a dor lombar e ainda combatem o risco de desenvolver diabetes gestacional.

Os benefícios não param por aí: exercitar ajuda fortalecer a musculatura do corpo da mulher.

Porém, a prática deve vir acompanhada de cuidados para não atrapalhar a mãe nem a gestação.

O primeiro passo é ter a liberação médica para praticar algum exercício físico.

O segundo é fazer com prescrição e acompanhamento de um profissional de Educação Física.

Também é preciso levar em conta o histórico de atividades da futura mamãe.

Quem nunca fez nenhum exercício físico, após ficar grávida, não deve "pegar pesado" logo no início.

Os exageros podem levar a problemas para a mulher e para a gestação.

Também é importante organizar a prática do exercício físico na rotina, para evitar intermitências.

Durante os exercícios, porém, é preciso se respeitar alguns sinais, entre eles sudorese excessiva, falta de ar, dor no peito e palpitação.

Cuidados necessários ao se exercitar durante a gravidez

·  Ter a liberação médica é vital;

·  Ser acompanhada por um profissional de Educação Física;

·  Organizar a rotina e garantir a continuidade.

Atividade física depois do parto

Para voltar aos exercícios e perseguir a forma de antes da gravidez, também é necessário buscar aconselhamento especializado, com a aprovação do médico e o acompanhamento de profissional de educação física.

As indicações devem variar de caso a caso, levando em conta, por exemplo, o tipo de parto e as condições de saúde da mãe.

Com tantas mudanças pela frente, a pressa não é uma boa nesse momento e o foco deve ser a adaptação à nova vida com o bebê.

Leia também o nosso artigo: MAMÃE FITNESS – TREINE EM CASA E CONQUISTE O CORPO DO SEUS SONHOS (add link aqui)

3.  Primeiros movimentos do bebê

A mulher começará a sentir os primeiros movimentos do bebê, entre a 18º e 20º semana de gestação.

Os primeiros movimentos são semelhantes a um leve formigamento.

Posteriormente os movimentos ficarão mais evidentes, onde será possível sentir os chutes, o bebê mexendo e os soluços.

Uma dúvida comum de todas as gestantes é sobre a movimentação fetal.

Os movimentos do bebê iniciam por volta de 8 semanas, entretanto a gestante irá senti-los por volta de 16 a 20 semanas.

O bebê se move, chuta, dorme, acorda, engole e urina.

Você pode começar a sentir uma sensação leve de movimento na parte baixa de seu abdômen.

 Esta sensação se parece com bolhas tremulando.

Por que se mexe o bebé?

À medida que o bebé cresce e se desenvolve, começa a mexer-se.

Estes movimentos são importantes para o desenvolvimentos dos membros, esqueleto e articulações do bebé.

O bebé estica braços e pernas, dá cambalhotas e leva os dedos à boca.

Quando é pequenino e ainda tem muito espaço no útero, todos estes movimentos passam desapercebidos.

À medida que o bebé cresce e o espaço no útero diminui, os movimentos do bebé são cada vez mais visíveis e fáceis de identificar.

4.  Sinais de que tem algo errado na gravidez

A gravidez é uma fase da vida da mulher na qual ela costuma apresentar sentimentos ambíguos.

Apesar da felicidade e da excitação de saber que brevemente será mãe, a gravidez também pode fazer a gestante sentir-se miserável.

Enjoos, cansaço, sono excessivo, azia, dor na barriga, pernas inchadas, instabilidade emocional, vontade de urinar a toda hora e aparecimento de estrias são apenas alguns dos sinais e sintomas inconvenientes da gravidez.

Apesar desses sintomas inoportunos serem esperados e de certa forma até considerados normais em uma gravidez saudável.

 É preciso que as grávidas tenham bastante atenção e não rotulem imediatamente qualquer sintoma inconveniente como apenas mais um dos muitos incômodos da gravidez.

Enjoos são normais, mas enjoos excessivos, que impedem a gestante de se alimentar e se hidratar não podem ser ignorados.

Da mesma forma, dor abdominal na gravidez é muito comum, mas uma dor abdominal de grande intensidade, associada a contrações uterinas e perdas de sangue pela vagina pode ser um sinal de ameaça de aborto.

Sintomas de alerta durante a gestação

Sangramento vaginal

Pequenas perdas de sangue pela vagina, sem outros sintomas associados, podem ocorrer a qualquer momento da gestação, sem que isso necessariamente indique algum problema.

A maioria dos sangramentos durante a gravidez são de pequeno volume e têm origem em pequenas lesões do trato genital feminino, que não costumam acarretar nenhum risco para o feto.

Existem, porém, algumas características do sangramento vaginal que falam muito a favor de complicações.

São elas:

·  Sangramento volumoso ou persistente.

·  Presença de coágulos.

·  Sangramento associado à relevante dor abdominal ou pélvica.

·  Sangramento associado a contrações uterinas frequentes e intensas.

·  Sangramento associado à queda da pressão arterial.

·  Sangramento vaginal em mulheres que já tiveram um aborto espontâneo.

É fundamental salientar que mesmo um sangramento vaginal sem os sinais de risco listados acima deve ser reportado ao seu obstetra.

O fato de pequenos sangramentos serem relativamente comuns não significa que eles obrigatoriamente são benignos.

É sempre melhor prevenir do que remediar.

Gravidez ectópica.

Entre os problemas mais graves que podem cursar com sangramento vaginal durante a segunda metade gravidez, podemos citar:

·  Ameaça de parto prematuro.

·  Placenta prévia.

·  Descolamento prematuro da placenta.

·  Ruptura uterina.

Falamos com mais detalhes sobre gravidez ectópica neste artigo: O QUE É GRAVIDEZ ECTÓPICA? SINTOMAS E TRATAMENTOS DE UMA GESTAÇÃO ECTÓPICA. (Sugestão, add link do artigo aqui!)

Dor abdominal

Assim como o sangramento vaginal, leves dores de barriga são eventos comuns e inocentes ao longo da gravidez.

Porém, se algum dos sinais abaixo estiver presente, a gestante deve entrar imediatamente em contato com o obstetra:

·  Dor abdominal intensa e persistente.

·  Dor abdominal associada a vômitos.

·  Dor abdominal com diarreia sanguinolenta.

·  Dor abdominal com febre.

·  Dor abdominal com sangramento vaginal.

·  Dor abdominal causada por contrações uterinas.

·  Dor abdominal com perda de líquido pela vagina.

·  Dor abdominal associada à dor para urinar.

Náuseas e vômitos

Ter enjoos nas primeiras semanas de gestação é um dos sinais mais típicos e conhecidos da gravidez.

Entretanto, há um limite para o que consideramos um enjoo “normal” da grávida.

Na maioria das grávidas, os enjoos são intermitentes.

É comum haver uma alternância entre fome e náuseas ao longo do dia.

Apesar de incômodo, os enjoos da gravidez raramente causam algum problema ao feto.

A maioria das gestantes consegue se alimentar durante os períodos de alívio das náuseas, mantendo, assim, um adequado consumo de nutrientes.

Todavia, ao contrário dos outros tipos de náuseas e vômitos que sentimos ao longa da vida, no enjoo típico da gravidez não há outros sintomas gastrointestinais associados, como febre, diarreia e intensas cólicas.

A presença destes sintomas aponta para um problema mais grave que não apenas um simples enjoo da gravidez.

Contrações uterinas antes da hora

Na gravidez existem dois tipos de contração uterina: as indolores e inocentes e as dolorosas e que podem causar expulsão do feto.

Contrações uterinas indolores, chamadas de contrações de Braxton Hicks, costumam surgir a partir 2º trimestre de gravidez e servem como “treinamento” para o útero na hora do parto.

As contrações de Braxton Hicks provocam mais desconforto do que dor e são de curta duração, com intervalos irregulares e baixa frequência.

Por outro lado, as contrações uterinas dolorosas são aquelas que estão associadas com o início do trabalho de parto.

Se a gestante já está com mais de 38 semanas de gravidez, é natural que elas surjam.

O problema é quando essas contrações dolorosas começam a aparecer antes de 37ª semana de gravidez, levando ao risco de parto prematuro.

Se você tem menos de 37 semanas de gravidez e apresenta contrações uterinas com as características a seguir, entre em contato com o seu obstetra.

Dor para urinar

Dor ao urinar, chamada de disúria, é um dos sintomas mais clássicos da infecção urinária, principalmente da cistite, que é a infecção da bexiga.

A cistite ocorre em aproximadamente 1 a 2% das mulheres grávidas.

Como o risco de ascensão das bactérias em direção aos rins é maior nas gestantes, a cistite da grávida é considerada um quadro mais grave que as cistites das mulheres não grávidas.

A infecção urinária na gravidez está associada a um maior risco de infecção dos rins (pielonefrite) da mãe e de nascimento prematuro, baixo peso do feto e aumento da mortalidade perinatal.

Além da dor ao urinar, outros sinais e sintomas de infecção urinária que você deve estar atenta são:

·  Qualquer tipo de incomodo na região genital que surja ao urinar (dor, ardência, queimação, peso, pontadas etc.)

·  Vontade de urinar frequentemente.

·  Dificuldade em segurar a urina.

·  Vontade de urinar mesmo com bexiga vazia.

·  Sangue na urina.

Inchaço assimétrico nas pernas

Todo mundo sabe que as grávidas retêm líquidos e praticamente todas as gestantes apresentam algum grau de edema nas pernas no terceiro trimestre de gravidez.

No entanto, há situações nas quais o surgimento de edema dos membros inferiores deve ligar o sinal de alerta.

A principal é quando uma perna começa a ficar desproporcionalmente mais inchada que a outra.

A gravidez aumenta o risco de trombose venosa profunda (TVP) e um edema assimétrico pode ser o primeiro sinal de uma grande veia da perna obstruída por um trombo (coágulo).

A trombose dos membros inferiores é um quadro perigoso, pois ela é o principal fator de risco para a embolia pulmonar.

Além do inchaço assimétrico outros sinais de TVP do membro inferior são a vermelhidão local, dor, aumento da temperatura da perna acometida e um inchaço “endurecido” ao redor da área trombosada.

Febre

A febre é um sinal meio óbvio de que há algo de errado, esteja a mulher grávida ou não.

Ainda assim, é importante reforçarmos a necessidade de se contactar o obstetra caso a grávida comece a apresentar temperaturas acima de 37,5ºC por mais de 24 horas.

Caso a grávida tenha febre acima de 38,5ºC, o contato com o obstetra deve ser imediato.

Infecções durante a gravidez aumentam o risco de complicações tanto para mãe quanto para o feto.

Algumas delas estão associadas, inclusive, a um maior risco de parto prematuro.

Sinais de pré-eclâmpsia

A pré-eclâmpsia é uma complicação grave, que podem surgir durante a segunda metade da gestação, geralmente após as 20 semanas de gravidez.

A pré-eclâmpsia ocorre em 5% a 10% das gestações. 75% dos casos são leves e 25% são graves. Os sinais e sintomas da pré-eclâmpsia são:

·  Hipertensão arterial que surge após a 20ª semana de gestação.

·  Perda de proteínas na urina, que costuma ser notada devido a um aumento da espumação da urina.

·  Inchaços pelo corpo, principalmente nos braços, pernas e face.

·  Dor abdominal.

·  Dor de cabeça.

·  Visão embaçada.

Quando a gestante com pré-eclâmpsia passa a apresentar quadros de crise convulsiva, chamamos o quadro de eclampsia.

Em relação ao feto, os riscos da pré-eclâmpsia incluem descolamento prematura da placenta, baixo crescimento e desenvolvimento intrauterino e parto prematuro.

5.  Alimentação saudável na maternidade

A gravidez é um momento especial na vida da mulher e a boa nutrição é agora, mais importante que nunca.

Aquela velha estória “você terá que comer por dois” não é bem verdadeira.

Você deverá comer pelo dois e não por dois, portanto nada de sair comendo qualquer coisa na hora da fome.

Durante a gestação você deverá se alimentar de forma equilibrada aproveitando ao máximo os nutrientes dos alimentos.

Evitando assim o ganho de peso excessivo para não trazer riscos tanto para você como para seu bebê.

A dieta ideal é aquela que contém todos os nutrientes necessários para a formação, crescimento e desenvolvimento adequado de seu bebê.

Na primeira consulta com o obstetra ele vai dizer se o seu peso está adequado e quais orientações específicas você deverá seguir.

Alimentação equilibrada durante a gravidez

Uma alimentação saudável deve conter quantidades adequadas de nutrientes (proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, sais minerais e água).

Tanto a falta como o excesso de um ou mais nutrientes podem causar danos ao organismo.

Uma boa dica é seguir a pirâmide alimentar.

A pirâmide alimentar é um guia alimentar para orientação de uma alimentação equilibrada, ela é dividida em várias partes, cada parte que compõe a pirâmide corresponde a um grupo de alimentos.

Na base da pirâmide estão os alimentos ricos em carboidratos, vitaminas do complexo B e fibras (pães, massas, batatas, arroz etc.

Este grupo tem como principal função fornecer energia para o nosso organismo e são necessários para o sistema nervoso e cérebro de seu bebê.

Logo acima da base estão dois grupos, um composto por vegetais e o outro por frutas, que são fontes de vitaminas (ex: A, C, folato…), sais minerais (ex: potássio, ferro…) e fibras, que têm como função a regulação do nosso organismo, além de auxiliar na formação da placenta, vasos sanguíneos, ossos, dentes, pele e cartilagem.

Acima das frutas e verduras estão três grupos, o grupo do leite e seus derivados, o grupo das carnes e o grupo das leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico, ervilha…).

Estes grupos são compostos por alimentos ricos em proteínas, vitaminas A, D,B6 e B12, ácido fólico, ferro, zinco e cálcio, que desempenham uma função construtora no nosso organismo.

Ou seja, são necessários para o crescimento do útero e seios, desenvolvimento de músculos e sistema nervoso, formação dos diversos órgãos do bebê, bem como da placenta e das membranas que a envolvem.

A baixa ingestão de proteína pode levar à má formação da placenta e ainda atraso no desenvolvimento motor, celular e nervoso do feto.

No topo da pirâmide estão os açúcares, os óleos e gorduras.

Como podemos observar eles ocupam só a pontinha da pirâmide, portanto devem ser ingeridos em pequena quantidade durante o dia.

6.  Pré-Natal

Uma agenda repleta de compromissos passa a fazer parte do dia a dia da mulher assim que se constata uma gravidez.

Consultas, avaliações físicas e outros exames, que devem ser realizados em laboratório de análises clínicas e medicina diagnóstica, preenchem nove meses de uma intensa maratona médica.

Por se tratar de um evento fisiológico, a assistência ao pré-natal é como uma supervisão da natureza e cabe ao médico saber atuar no momento correto para garantir o melhor para o bebê e a mãe.


Frequência e teor das consultas durante o pré-natal

Embora o número de consultas varie de acordo com a conduta de cada médico e conforme as peculiaridades da gestação, em geral a paciente é orientada a retornar ao consultório do obstetra mensalmente até o sétimo mês de gravidez.

No oitavo, ocorrem duas visitas, uma em cada quinzena. Já no nono e último meses, o encontro com o especialista passa a ser semanal.

Toda essa rotina serve para cuidar da saúde de mãe e filho e acompanhar de perto o desenvolvimento do bebê.

7.  Sintomas do parto

Como saber se estou em trabalho de parto? Observe os principais sinais do seu organismo

Esta é uma das questões que mais preocupam as grávidas. O início do trabalho de parto é diferente para cada mulher.

Algumas sabem imediatamente quando estão realmente no processo de nascimento.

Outras podem confundir esse estágio inicial do processo, com gases, azia, dor lombar ou indigestão.

Existem três sinais distintos que indicam que o trabalho de parto começou:

Primeiro Sinal: Contrações regulares

As contrações, percebidas por algumas mulheres como endurecimento da barriga, são sentidas no abdome, na parte inferior, ou nas costas.

Elas ocorrem porque o útero está se contraindo e relaxando ao mesmo tempo, movimento que vai ajudar a abrir o colo e empurrar o bebê para o canal de nascimento.

Durante o estágio inicial do trabalho de parto, as contrações são sentidas como cólicas menstruais.

Quando o processo de nascimento começar verdadeiramente as contrações se tornam regulares.

Nos estágios iniciais, geralmente ocorrem em intervalos de 15 a 20 minutos e duram entre 30 e 45 segundos.

Conforme o trabalho de parto avança, essas contrações ficam mais frequentes e duram em torno de 60 segundos.

Na fase em que sentir de 2 a 3 contrações em 10 minutos e que duram por volta de 45 segundos ou mais, a gestante deve procurar o hospital e avisar seu médico.

As contrações se mantêm constantes, mesmo quando a grávida se deita ou anda.

Segundo sinal: Perda de água pela vagina

A perda de água pela vagina indica a ruptura das membranas, ou “bolsa das águas”, que mantêm o líquido amniótico durante a gravidez.

Quando isso ocorre, a grávida não sente dor, apenas a sensação de uma água morna escorrendo pelas pernas.

Ela pode se romper no começo ou só no final do trabalho de parto.

É importante que a grávida avise o médico quando suspeitar da perda de líquido, especialmente se a ruptura ocorrer antes do início do trabalho de parto.

Usualmente, a mulher sente a perda de meio litro de água, mas a quantidade vai depender de onde a bolsa rompeu.

Em casos de rupturas altas, a perda de líquido pode ser pequena, apenas suficiente para umedecer a calcinha, sem escorrer.

Você poderá continuar perdendo líquido conforme seu bebê continua a produzi-lo.

Tenha em mente que isso é natural, uma parte saudável de seu trabalho de parto, e não machuca seu bebê.

Muitas mulheres confundem perda de urina e corrimento vaginal excessivo com o rompimento da bolsa.

Mas é relativamente simples diferenciá-los.

Quando a gestante esvazia a bexiga e aparentemente a perda de água desaparece, então provavelmente trata-se de incontinência urinária, e não ruptura das membranas. Se o líquido é pegajoso, então provavelmente é corrimento.

Quando não há uma certeza, o melhor é procurar o médico.

Terceiro sinal: Eliminação do tampão mucoso

Durante as últimas semanas de gravidez, o colo começa a ficar fino e dilatar em preparação para o parto, o que pode ocasionar a perda de um tampão mucoso.

Quando isso ocorre, a grávida nota a saída de uma substância mucosa pela vagina, com alguns filetes de sangue.

Este não é exatamente um sinal de trabalho de parto, e sim que ele está se aproximando.

Na verdade, o trabalho de parto, às vezes, só começa vários dias depois desse sinal.

Qualquer quantidade de sangue maior que os filetes acima descritos deve ser relatada a seu médico.

Falso trabalho de parto

Contrações uterinas no final da gravidez são comuns.

Por isso é preciso aprender a diferenciar as falsas, que não causam dilatação do colo do útero, das verdadeiras, que indicam o começo do trabalho de parto.

Alguns sinais ajudam: as contrações do falso trabalho de parto são irregulares; uma mudança de atividade, ou mesmo de posição, resulta na diminuição das intensidades das contrações.

Não é raro ter um ou dois episódios de falso trabalho de parto durante a gravidez.

Quando não tem certeza, o melhor é a gestante procurar seu médico ou hospital.

8.  Trabalho de parto

O trabalho de parto inicia-se com pequenas contrações ritmadas, que podem ocorrer em um período de 10 em 10 minutos e fazer parte do processo de dilatação do útero.

Após esse período a mulher precisa fazer força e ajudar no nascimento do bebê. O tempo do trabalho de parto varia de mulher para mulher, mas pode levar de 8 até 18 horas.

Algumas técnicas de respiração são aliadas para tornar o trabalho de parto menos doloroso, e a posição escolhida é aquela em que a mulher se sinta mais confortável.

Parto normal ou cesárea

O parto normal é o considerado mais saudável e seguro para a mãe e para o bebê, tem recuperação mais rápida.

Já a cesárea é uma cirurgia e por isso envolve mais riscos, mas ela é necessária em alguns casos.

Indução do parto

Pode acontecer quando a mulher não apresentar uma dilatação suficiente para que o bebê nasça, e por isso através de uma injeção de hormônio chamado ocitocina, o útero acaba de contraindo e facilita o parto.

9.  Tempo depois do parto

A gravidez é um dos maiores sonhos das mulheres, mas sempre tem uma grande preocupação com o pós-parto.

Como ficará meu corpo após o nascimento? Darei conta de cuidar de tudo sozinha? Vou conseguir amamentar?

É tantos questionamentos e medos que atingem a mulher nessa fase, que vamos tentar esclarecer alguns pontos, e dessa forma tentar passar o pós-parto sem tantas preocupações e com maior tranquilidade possível, pois nesse período tudo que você vai precisar é de paz e sossego para se recuperar e cuidar do seu bebezinho.

O período do pós-parto tem duração de em média 40 dias, também conhecido como quarentena ou resguardo que acompanha a menstruação pós-parto.

Muitos mitos e cuidados de antigos são preservados até hoje, alguns já confirmados como simplesmente história sem fundamento e já não são seguidos atualmente.

Mitos e Verdades do Pós-Parto

Antigamente mulheres passavam 40 dias sem lavar os cabelos após o parto com medo de sofrer com dores de cabeça que poderia durar esse mesmo período.

Pois segundo os antigos, se você quebrasse o resguardo sofreria com intensas dores não só nesse período como no resto da vida.

Hoje em dia, já comprovado que não tem ligação nenhuma, as mulheres já lavam seus cabelos logo após ser liberada para levantar da cama e fazem sua higiene normalmente.

Outro fato muito importante esclarecer é sobre a alimentação, no pós-parto a mulher deve sim tomar mais cuidado com os alimentos que consome, não só por sua recuperação e cicatrização em caso de cesárea ou pontos da epísio, mas sim porque todo alimento ingerido será passado pelo leite para o bebê.

A mulher nessa fase deve ingerir muita água, que além de hidratar aumentará a produção do leite.

Inclua no seu cardápio frutas, legumes e verduras principalmente de folhas verdes escuras e carnes de preferência magras.

Evite frituras, refrigerantes, doces e alimentos muito condimentados, pois eles podem causar gases no bebê, trazendo cólicas fortíssimas e muito choro.

Em relação a vida sexual no pós-parto, existem muitos mitos também, quando na verdade é muito simples.

O casal pode voltar a vida ativa sexual logo após o término do resguardo, que pode durar de 30 a 40 dias, terminando o sangramento.

Só não se esqueça de se prevenir, caso não queira engravidar novamente, existem alguns anticoncepcionais apropriados para quem está amamentando e devem ser indicados pelo seu médico.

Pois ao contrário do que dizem, mulheres que amamentam não engravidam é um grande mito, mulheres podem começar a ovular após 7 a 9 semanas após o parto, portanto não é um método seguro para evitar a gravidez.


10.  O choro do bebê

O choro do bebê é a forma que o recém-nascido tem para se comunicar, e pode significar muitas coisas, inclusive que algo pode estar errado, por isso, é muito importante que a mãe dê atenção sempre que o bebê chorar.

Não precisa ser mãe de primeira viagem para ficar na dúvida do que seu bebê está precisando quando abre o berreiro.

Choro, fome, cólica. As opções são tantas que fica complicado entender qual é a diferença entre os sinais.

Porém, existem cinco tipos de choro diferentes emitidos pelos bebês até os três meses de idade. Saiba como distingui-los:

1.  Fome: É um choro que vem do movimento de sugar, faz um som parecido com um “né”. Se você reparar bem em seu bebê, vai conseguir encontrar este sinal.

2.  Sono: Este vem do bocejar e por isso, a boca do bebê forma uma circunferência, ela fica bem ovalar. O som que ele emite é bem vogal e parecido com um “au”.

3.  Desconforto: É preciso identificar o som “heh”, que vem forte, do choro.

4.  Arroto: Quando o bebê não consegue arrotar ele contrai o abdômen a fim de expulsar o gás.

Durante este processo o bebê solta um ruído durante o choro que a gente chama de “ê”, que nada mais é a necessidade de se livrar do arroto preso.

5.  Cólica: Ele é mais sofrido, dá para ver que o bebê está irritado, nervoso. Procure o som “ear” do choro.

Para saber mais sobre cólica, recomendamos a leitura deste artigo: PORQUE ACONTECEM AS CÓLICAS DO BEBÊ E COMO TRATA-LAS (Add link)


11.  Amamentação

A amamentação é um processo que requer muita paciência da mulher, e apesar de parecer natural e fisiológico algumas mulheres não conseguem amamentar.

Dessa forma, é muito importante que você converse com seu médico, sobre as melhores alternativas para a substituição ao leite materno e que não se sinta diminuída caso não consiga amamentar o filho.

Conheça 9 mitos e verdades sobre amamentação

1.  A criança pode ser amamentada até três anos de idade ou mais?

VERDADE! Embora seja necessário introduzir outros alimentos após o sexto mês de vida, não há duração máxima para o aleitamento, sendo está uma decisão da mãe.

2.  É necessária a higienização das mamas antes e depois do aleitamento com água e gaze?

MITO! Não há necessidade de qualquer preparo da mama antes de oferecer o leite materno ao bebê.

3.  A química do cigarro e álcool podem ser transmitidas para o bebê pelo leite?

VERDADE! Além do álcool e de substâncias presentes no cigarro, até mesmo medicamentos podem passar para o leite materno, e o uso de substâncias deve ser discutido com o médico de confiança.

4.  Terapias alternativas, como floral, podem influenciar na qualidade do leite?

MITO! Não existem evidências científicas confiáveis sobre isso.

5.  Canjica e cerveja preta estimulam a produção de leite?

MITO! Não existem evidências científicas confiáveis sobre isso.

6.  O colostro, o primeiro leite após o nascimento da criança, é rico em anticorpos e importante para o bebê?

VERDADE! O colostro tem papel importante na saúde do bebê, pois transfere anticorpos da mãe para o bebê que podem protegê-lo de infecções enquanto seu sistema imunológico ainda está em formação.

7.  Cada mãe produz um tipo de leite diferente?

VERDADE! O leite de cada mãe é produzido de acordo com suas características corporais e hábitos de vida.

8.  A alimentação e quantidade de água diárias influenciam na qualidade e quantidade de leite?

VERDADE! O leite é elaborado a partir dos nutrientes ingeridos pela mãe.

9.  A produção de leite é hereditária, se a mãe não conseguiu amamentar, a filha também terá dificuldade?

MITO! A produção de leite depende do estado de saúde da mãe e da estimulação do bebê.

10.  A amamentação reforça o vínculo entre mãe e bebê?

VERDADE! O ato de amamentar aproxima a mãe do bebê, e é importante na formação do vínculo entre eles.

11.  Amamentar dói?

MITO! Embora em alguns casos a amamentação possa produzir algum incômodo inicialmente, essa queixa costuma desaparecer à medida que a mãe se acostuma.

A persistência de dor pode significar algum problema e deve ser comunicada ao médico de confiança.

Com essas informações com certeza você está mais preparada para passar pela maternidade, de uma forma mais saudável e confiante.

Caso tenha ficado com alguma dúvida, não deixe de nós enviar aqui nos comentários, ficaremos felizes em poder te ajudar!

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Um grande abraço e até a próxima!